Chegaram os chatbots… Humanos!

Fala sério, tem um lance esquisito no tí­tulo de artigo, hein?

Pois algumas empresas estão adotando a técnica do Mágico de Oz.

Claro, a maioria de vocês não faz ideia de quem é o Mágico de Oz. Mas sei que ao escrever Neymar, hehehe, o cérebro leva direto para a imagem do jogador (poderia ter escrito Anitta, também).

 

Mágico de Oz é um livro infantil onde a personagem principal, Dorothy,  é levada para a terra mágica de Oz quando um ciclone passa pela fazenda de seus avós no Kansas. Ela viaja em direção à Cidade Esmeralda para encontrar o Mágico Oz. No caminho encontra um espantalho que precisa de um cérebro; um homem de lata sem coração e um leão covarde que quer coragem. 

Final da história: o mágico era um sujeito pequenino que ficava atrás de um biombo, mas passava a sensação de um ser gigantesco, monumental, voz retumbante e coisa e tal (pra rimar com monumental).

Por que pessoas se fazendo de IA

OK, feita a introdução, fato é que tem gente se fazendo de chatbot e IA.

Sério mesmo.

Tá lá no jornal The Guardian:

The rise of ‘pseudo-AI’: how tech firms quietly use humans to do bots’ work

OK, a notí­cia é de julho de 2018, quase um ano, mas ainda assim é curiosa.

Motivos

Tem uma penca de razões para as empresas colocarem pessoas “se fazendo”:

  1. Investigar se haverá demanda para um novo serviço a oferecer. Daí­ vão usando pessoas como se fossem robôs e caso o volume cresça, desenvolvem a aplicação.
  2. Penetrar na intimidade das pessoas, pois elas revelam mais informações quando pensam estar falando com uma máquina – existe um estigma associado à busca de ajuda para a saúde mental. Dados passados pela Universidade do Sul da Califórnia.
  3. Economizar os desafios e a demanda técnica necessária para construir um chatbot (precisa de um projeto, claro). Não dá pra escalar, mas funciona, hehe.
  4. Prototipagem da futura aplicação: ver as perguntas, rotinas, andamentos, etc. que surgem numa operação deste tipo para depois, com os dados coletados, formular a aplicação.
  5. Roubar dados, claro… Rotinas de “inteligência artificial” podem receber autorização para acessar caixas postais e sugerir respostas durante a escrita de uma mensagem baseando-se nos e-mails anteriores, porém… Habilitava acesso para a empresa espiar caixas postais de muita gente.
  6. Ajudar rotinas automatizadas que revelam dificuldades, como a leitura ótica de recibos… Quando o resultado era impossí­vel, envolvia-se pessoas. Ou seja, não era bem uma genuí­na automação!
  7. E os mecanismos de programação de agenda que davam um toque inacreditavelmente humano à operação? Hahaha, eram humanos mesmo! Leia The Humans Hiding Behind the Chatbots.

Então?

Não está na hora de sua empresa ter um chatbot humano também?

Abrazon

EL CO

PS: Calma, esse artigo é irônico, OK? Não recomendo chatbot humano porque se perde produtividade, mas…

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Agora…

Se você não consegue investir essa grana para aperfeiçoar o conhecimento de seus profissionais, só posso dizer uma coisa:

Bah!

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