O temerário triângulo amoroso numa software-house

Triângulo amoroso todo mundo sabe o que é…

Maria ama Paulo que ama Clara.

Nem sempre o cí­rculo fecha, mas sempre tem uma composição ternária no rolo.

Pra reavivar a memória (filmes sempre facilitam):

  • Na sequência cinematográfica Crepúsculo o triângulo era composto por um lobo, um vampiro e uma humana.
  • Em Diário de Bridget Jones: Bridget, Mark e Daniel.
  • Em Mamma Mia (a coisa ficou feia aqui…, virou quaternária a relação).

OK, voltemos à software-house

Deixe-me apresentar os personagens:

1. Dono da software-house: ama o pessoal da área comercial, pois ele gera faturamento para a empresa. Tais receitas garantem o sustento das famí­lias envolvidas no negócio da firma e o dono sabe bem disso. Sem falar no carrão que troca todo ano e na viagem periódica com a patroa à Europa.

2. Pessoal do Comercial: adora o cliente; “o cliente sempre tem razão”. Faz tudo por ele, inclusive o que não deveria. Isso para manter o contrato sempre em dia e a simpatia de seu chefe. Para ele também valem os itens citados anteriormente: carrão e a viagem.

3. Cliente: completamente apaixonado pelo comercial. Toda vez que ouve algo que não gosta, manda um bilhetinho para o mesmo. Ou susurra. E voilà, o que deseja é realizado.

Exemplo: o suporte técnico não quer configurar o servidor de banco de dados por que outros sistemas em uso no cliente e não da responsabilidade da software-house podem ser afetados.

Manda recadinho para o comercial: “ ” Amor, não vou mais pagar a conta se você não der um jeitinho nisso pra mim. E ainda vou espalhar para todas as minhas amigas que você…“.

Feito. Falou pro comercial tá falado.

Quem fica de fora?

Time de Desenvolvimento. Autista que merece carinho e atenção. Mas geralmente uma Coca-Cola e um sanduí­che resolvem o problema. Assim passa a semana envolvido nalguma coisa que gosta e esquece do mundo lá fora.

Time de Suporte. Tradicional chorão. Lamenta-se de tudo: tem que lavar roupa todo dia, fazer comida e ainda por cima não dá conta de todo trabalho.

Tá sempre pedindo mais e mais ajuda.

Vive com o serviço atrasado; culpa o comercial, o desenvolvimento, a falta de treinamento, o papa e sabe-se lá quem mais por isso.

Você é do suporte? Seguem dicas…

Como integrar as relações amorosas acima descritas?

Passe batom. Fique atraente. Mostre-se sexy e interessante.

Pra isso divulgue seus bons resultados para todo mundo.

  • Ao cliente, explique como conseguiu economizar seus recursos ao implantar uma nova rotina que agiliza o acesso aos atendimentos e ainda disponibilizou consultas da base de conhecimento em qualquer horário.
  • Ao comercial, entregue a ele pesquisas de crescente satisfação que  possibilitarão carrear mais e mais negócios (e o carrão e a viagem pro comercial 2x por ano). Importante: deixe a inveja de lado e dê um jeito de entrar na festa. Depois serão outros quinhentos.
  • Ao dono da software-house, mostre como está trazendo dinheiro com treinamentos, novos negócios, novos leads, etc. E mais: como conseguiu aumentar a lucratividade da empresa ao indicar melhorias internas e assim por diante.

Acredite, logo você ganhará vestidos lindos de morrer e verba para ir a manicures, pedicures e…

Quem sabe chega no carrão e na Europa?

Last call

Mês que vem é meu último curso de Gestão de Serviços de Help Desk e Service Desk este ano.

Não vou mais anunciar por quê…

Quando a data se aproxima, bate um desespero geral por vagas.

E  seis das nove já estão ocupadas.

Agora então é tudo com você e:

  1. sua habilidade de reconhecer suas falhas
  2. aceitar que pode aprender com os outros
  3. sair da inércia
  4. fazer sua inscrição aqui: www.4hd.com.br/calendario

Abrazon!

EL CO

2 comentários em “O temerário triângulo amoroso numa software-house”

  1. Show de artigo!
    Lendo com aquele sorriso do início ao fim, mais uma vez, obrigado Sr. Cohen
    A nota triste, fica por conta de eu ainda não poder estar presente nesse curso, mas ele ainda continua firme e forte no mural dos sonhos e possibilidades, quem sabe ano que vem hehe
    Grande abraço

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