Outsourcing – primeiro mundo é outra coisa

Já havia referenciado aqui uma notí­cia de um contrato de outsourcing de 7 anos da HP com a Heineken (leia o artigo HP – contrato de 7 anos com a Heikeken).

O que me causou espanto na época fora o prazo de sete anos. Uma situação rara no Brasil, onde a maioria deles duram um ou dois anos, havendo sempre – via de regra – uma nova RFP para chamada de novos fornecedores.

Isso é literalmente uma droga para o fornecedor. Um prazo curtí­ssimo para desenvolver um bom trabalho dentro do cliente (tudo na minha ótica, of course). Por que pegar um abacaxi, arrumar a casa, treinar equipe, desenvolver trabalho de gerência de problemas, mudanças, etc não é coisa muito rápida. Até por que envolve cultura da empresa cliente, relacionamento entre gerências, clientes, etc, etc, etc.

Bem, hoje li outra notí­cia: Electrolux escolhe Fujitsu para prover serviços durante 5 anos. É algo distoante da realidade para mim.

E, por outro lado, que coisa magní­fica.

Acho que só na Europa acontecem tais coisas. Prazos longos significam realmente um atestado de parceria, não apenas de prestação de serviços.

Quisera Deus aportar por aqui tal prática.

Ficaremos na torcida.

Abraços,

El Cohen

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *