Ponha suas fichas na base de conhecimento

Bom…

Muita gente não conseguiu planejar direito o ano de 2020.

O final de 2019 estava aquecido em termos de negócios.

Daí­ que entre “planejar” ou “entregar e receber $$”, quase todos empresários optaram pelo último verbo (ok, existem exceções).

Escrevo isso porque dezembro é um mês de merda certo desânimo para empresários. Momento atí­pico que nos acostumamos a ver o mundo parar. Compras pro Natal, por exemplo. Viraram uma obrigação até para quem não gosta das festas ou professa outras religiões.

Anyway, logo depois do Natal irrompe aquele marasmo onde as empresas e indústrias colocam os funcionários em férias coletivas porque nada acontece mesmo.

Tipo praia, duas tarde, calorão de verão, sonolência geral.

Bem, bom…

O que desejo expressar é que isso não aconteceu neste último perí­odo. Negócios aquecidos formigavam os bolsos dos clientes e investidores. Reinava no ar um clima de novas startups florescendo e assuntos similares no meio econômico.

Tudo dizia que a tal recuperação do paí­s ia chegar

Só que não. Mudou tudo. Em “20 minutos tudo pode mudar” (bordão da rádio Band).

Não foi nesse tempo.

O ví­rus corona chegou no Ocidente.

Com todo mundo enjaulado em quarentena, sobra tempo. E falta serviço.

Daí­ que, para as empresas de tecnologia que têm fluxo de caixa para sobreviverem durante esse perí­odo de três (?)”Œ meses, recomendo firmemente investirem em base de conhecimento.

Eu até sugeriria coisas mais modernas (chatbot, inteligência artificial, reconhecimento de voz etc.). Mas seria um salto no hiperespaço.

Minha sugestão da organização da base de conhecimento é algo mais modesto.

Aliás, leiam o livro Inteligência Artificial do Kai-Fu Lee (ex-presidente da Google China e Microsoft Asia).

Não é uma obra técnica, por isso todos conseguirão entender. Ele descreve em especial o que acontece na China.

Um mercado gigantesco, virulento (hahaha, bom jogo de palavas, Cohen!) e com uma concorrência pra lá de desleal (se você ficava indignado com as cópias de imitação chinesas, não imagina como eles lidam com isso entre eles).

Significa que estão melhor preparados do que Europa e Estados Unidos para abocanhar os mercados mundiais. Ele, o autor, é de Taiwan, mas se criou nos Estados Unidos e, sério mesmo, li 150 páginas numa sentada só (mas era domingo, domingo).

Acho que talvez só a Amazon seja tão belicosa e maligna como a competição que ele descreve no seu paí­s de origem.

Nutro simpatia por eles.

Acho que o motivo foi aprender Kung Fu (mas não de briga, só de kati)”Œ na juventude. São aquelas circunstâncias marcantes: sujeito viaja para um lugar e cria/conecta laços sentimentais com o paí­s.

Mas não, não fui para a China; em compensação conheço de cor todos os filmes do Bruce Lee, hahaha.

Voltando à base de conhecimento

Apesar de sobreviverem à semi-estagnação do setor econômico, as empresas nacionais de tecnologia terão mais chances do que os outros negócios de se recuperarem rapidamente.

Exceto aquelas onde a produtividade é baixí­ssima.

Tipo, se o sujeito cuida da infraestrutura de TI dos clientes, mas não adota ferramentas modernas para ajudá-lo nessa atividade… Aí­ será ruim.

Eu afirmo:

Dispor de uma base de conhecimento que facilite responder e solucionar os problemas de bate-pronto será uma das saí­das para incrementar a produtividade.

Sugestão?

Investigue todos os chamados de um perí­odo e documente as soluções. Isso agilizará o serviço numa eventual recorrência deles no futuro (claro Cohen, por que reocorrência só pode ser no futuro, no passado seria difí­cil, hehe).

Quiçá, saná-los.

E ao vasculhar os chamados, quem sabe até descubra novas oportunidades de negócios.

Mas hein?

Seu pessoal deve estar trabalhando Home Office. E talvez um pouco ocioso.

Por quê? O volume de atendimentos diminuiu. Ocasionado pela debandada de alguns clientes (o churn/evasão foi pras alturas e nunca é garantido que voltarão). Ou os contratos foram reduzidos. Ou até o cliente quebrou (tomara que não, tomara que não!).

Ou sei lá que razões, mas…

Tire seu time do sofá.

Tire-o da CNN, Globo News, Record, Band, Netflix, Amazon Prime etc.

Tire-o do smartphones e dos joguinhos.

E ponha-o pra produzir o FUTURO.

Uma outra dica?

Hoje não peça uma pizza. Economize essa grana e invista aqui:

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Quatro horas e meia com dicas sobre os processos básicos para administrar uma base de conhecimento, como criar um manual de estilo, preocupações com a arquitetura da informação, como selecionar o conteúdo candidato, procedimentos para redação do artigo, onde é melhor ví­deo ou texto, quais métricas adotar, vários exemplos nacionais e tal.

Fique em casa. Com Deus, sua famí­lia e quem mais puder. Até disserem o contrário. Ou não, haha.

Abrazon, gente.

EL”ŒCO
PS: Foi demitido? Vale o mesmo… As empresas precisarão de um especialista assim…

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