Como foi o HDI RS 2018 – parte 2

(continuação de Como foi o HDI RS 2018 — parte 1)

Bem, Murphy está sempre de prontidão para aplicar sacanagens.

E ele se manifestou na manhã do evento.

Na sequência da palestra de abertura feita por Giuliano Machado, a expectativa era ouvirmos a Sandrina Grubba da Conta Azul e Oscar Sarquis do Banco do Nordeste.

Infelizmente ambos se ausentaram por motivos de saúde (ou por que o visto para entrada em nosso paí­s, o Rio Grande do Sul, tenha sido negado; ninguém o sabe).

Ter uma palestra backup para uma ausência é factí­vel. Para duas, é malvadeza.

Fato é que foi improvisado um painel sobre o tema abaixo.

Bots podem impulsionar seu negócio?

Bem, essa é uma pergunta responsiva (que contém a resposta).

A resposta é sim, óbvio. Ou, ao menos, na minha cabeça.

De tal maneira que com esse tí­tulo, nenhuma polêmica ou controvérsia poderia ser gerada, a meu ver.

Os membros do pseudodebate eram, em sua maioria, fornecedores de ferramentas de chatbots. Daí­ que ter um tí­tulo de palestra assim é como perguntar ao meu vizinho de rua, plantador de arroz, qual alimento ele considera mais saudável.

Observação:

“Chatbot” ou simplesmente “bots”, tem sua etimologia oriunda na junção das palavras “chat” + “robot”. Resultou em “chatbot” e mais economicamente em “bot”. Também são conhecidos como “Virtual Assistants”, mas existe gente que diz que “” Não dá pra confundir alhos com bugalhos“; deixo o debate pra suas pesquisas na internet.

Eles são basicamente mecanismos (programas) construí­dos para interagir com usuários utilizando um conjunto de fluxos predeterminados com respostas também predefinidas, podendo ou não acessar um banco de dados para personalizar as informações (“” Seu Roberto, será a mesma pizza que o senhor encomenda toda primeira terça-feira do mês?“) e coisas assim.

Veja um exemplo do meu chatbot – em construção – para ajudar visitantes do meu site que procuram meus livros ou propostas de cursos:

Os profissionais do painel eram:

Segue as coisas interessantes que interpretei da fala dos mesmos.

Gustavo da Metadados:

  • As pessoas não querem mais usar catálogos de serviços, querem falar com alguém.
  • O robô não deve emular uma pessoa, mas ser caracterizado como o que realmente é: um robô.
  • Ele pode ajudar o atendente a resolver os problemas de forma mais rápida.
  • Nos assuntos de alto valor agregado, nossa empresa prefere que o contato seja direto com humanos.

Donald da Qualitor:

  • Ressaltou a importância de voltarmos a estudar e buscar maior integração com a academia (universidades, escolas, cursos, etc.)

Não recordo quem disse, mas está a surgir um novo cargo dentro do centro de suporte: o “curador de bot“, que acompanha as interações do bot, providencia melhorias e debate internamente sobre demandas.

É o tradicional “dono do processo” batizado com um nome mais elegante e charmoso para colocar na carteira de trabalho: curador (mais na ótica de cuidar do que curar).

Os outros fabricantes presentes deram testemunhos de usos dos seus produtos. Não foi ruim, pois podemos ter ideia da aplicação, mas por outro lado não considerei relevante anotar.

Minha sugestão é que pense firmemente em implantar um chatbot em seu suporte. Por que depois que todo mundo estiver usando, vale o ditado “” Depois do leão morto, todo mundo é caçador!“.

Palestra “Você é um profissional com 7 anos de idade”?

A cargo de Orlando Pavani Júnior, diretor da empresa Olho de Tigre.

Não gostei da palestra, tanto que tomei um chá de sumiço.

Mas não foi o caso de 90% da plateia que ficou até o final e aparentemente interessada. Daí­ que com essa segunda frase, exalto a capacidade do Orlando, mas…

Achei uso exagerado do “eu sou o cara“. Claro que o fato de citar que que possui inúmeras pós-graduações pode estar a serviço para endossar o conhecimento que apresentaria, mas foi em excesso.IMHO.

Publicidade em demasia.

Ocorreu uma grande quantidade de apresentações de slides com gráficos que poluí­am a tela, exemplos de gravuras de ilusão visual, fotografias de cérebros de homens e mulheres hetero e homoafetivos e…

Eu penso – na minha humilde visão – que a mensagem a transmitir se perdeu no meio de tanta informação.

O prazo de uma palestra é pequeno. É preciso ser conciso e cirúrgico. Again, na minha opinião.

Espero que meus colegas no auditório tenham absorvido a mensagem, por que eu naufraguei frente a um volume de dados que tí­picos da internet.

Perdi o foco. Ou ele me fez perder o foco.

Você pode checar isso direto na palestra para download.

Assim que não tenho muito o que relatar dela, mas é inegável a capacidade carismática de Pavani em magnetizar o pessoal.

Tarde

Durante o perí­odo da tarde vieram outras palestras também muito boas, as quais citarei noutro artigo.

Continua em Como foi o HDI RS 2018 – 3a e penúltima parte.

Notí­cia

O curso de Gestão de Serviços para Help Desk e Service Desk no Rio de Janeiro foi cancelado.

Por questões de segurança privada. Assim, prossegue o de outubro de São Paulo, mas já com várias vagas preenchidas.

Veja mais detalhes em www.4hd.com.br/calendario

Abrazon

EL CO

2 comentários em “Como foi o HDI RS 2018 – parte 2”

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