Nossa meta é resolver a maior quantidade de chamados

Algo curioso aconteceu na minha plataforma de cursos on-line – https://4HD.Space.

Um aluno questionou a resposta certa (sob minha ótica)”Œ a uma pergunta da prova.

A questão perguntava se uma meta importante do centro de suporte era resolver o maior volume possí­vel de chamados dentro de determinado perí­odo.

E a resposta certa era (e é)”Œ NÃO.

Na verdade, essa é uma situação mais ampla.

Técnicos e coordenadores de suporte, na ânsia em demonstrarem boa competência (não sei se existe má competência ou simplesmente incompetência) trabalham desesperadamente como máquinas de triturar chamados.

Ao estilo “Missão dada, é missão cumprida”.

Pena, é uma visão lastimável.

Uma visão condenável de quem deveria, pelo menos o gestor, enxergar mais longe.

Manter-se a trabalhar nessa maneira tão operacional é um estí­mulo para encalhar na profissão. Porque dos “trabalhadores do conhecimento”, expressão de Peter Drucker no século passado, exige-se mais.

Onde quero chegar?

Por que acontecem tantos chamados?

Essa é a resposta a ser respondida.

Vamos lá.

A) Se você trabalha numa software-house, é preciso dialogar com a área de desenvolvimento dos aplicativos para aperfeiçoar o produto, seja em seus bugs, seja na sua usabilidade. Investigue estatí­sticas, controles etc. para levantar tais demandas.

Por que se o cliente passa muito trabalho, enfrenta interrupções na sua atividade de negócio, sofre contatando seu suporte…

Daqui a pouco aparecerá um concorrente e comprovará por A +”Œ B, quanto da produtividade e de dinheiro ele perde por estar continuamente acessando o suporte.

B) Se você trabalha em uma empresa de infraestrutura de informática, é preciso investigar a tecnologia oferecida ao cliente. Se é de má qualidade, se os processos são ruins, se ocorre um volume muito alto de reabertura de chamados e outros problemas que direcionam seu cliente a periodicamente lhe acessar…

Vale a frase do concorrente acima…

Oh yeah, você pode afirmar estrategicamente que deseja que o cliente fique dependente de sua empresa. Que um certo volume de chamados pode ser útil para ele enxergar a sua importância no negócio dele.

Que com zero chamados, vai que pense em dispensar sua empresa. Nesse caso especí­fico, a questão é comprovar ao mesmo que “zero chamados” é resultado do seu trabalho e realizar o trabalho inverso do seu concorrente: como você deu um jeito de manter a produtividade dele no alto (ao menos em relação a interferência de problemas de tecnologia).

Ah, você cobra por chamados…

Bom, aí­ vale_ria a pena produzir milhões de problemas no seu cliente.

Até o momento que ele acordará, compreenderá essa armadilha em que se encontra e… Bom, o resto não preciso lhe dizer, né não?

C) Você presta suporte interno a usuários de sua empresa?”Œ

Nobre, as duas situações acima valem perfeitamente para você. Use sua imaginação e se considere um prestador de serviços para a empresa. “ŒSe entrega menos do que cobra (recursos humanos, infraestrutura, equipamentos etc.)”Œ chegará a hora em que algum diretor mais atento explodirá:

Terceiriza isso.

Então, voltemos ao iní­cio

O”Œ mais importante é resolver a menor quantidade de chamados. Veja que gráfico maravilhoso!

Obviamente, trabalhar para que não brotem. Resolver problemas para que não produzam incidentes.

O objetivo é não ter chamados, significando que tudo funciona bem no cliente.

Não imagine que aprisionando seu cliente fará com que ele fique seu eterno refém.

Uma hora ele terá um insight e daí­… Daí­ não tem mais volta.

Beijo nas mina. Um abraço nos guri.

Posfácio

Cohen, mas meu problema é que eles não entendem nem a regra de negócio.

Novamente, trabalhe para resolver isso.

Crie cursos periódicos, monte EAD, convença-os os (funcionários e cliente) do quanto isso é importante para a empresa e por aí­ vai.

Alerta

Se você não se participar do meu curso nos dias 18-19-20 de março agora, somente no meio do ano.

NO MEIO DO ANO!!!

É a sua carreira, é a sua empresa.

Clique aqui e se inscreva – www.4hd.com.br/calendario

Mais não direi.

Abraços e nos vemos

EL CO

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