Literatura lida no primeiro semestre de 2019 — parte 2

Oh, yeah…

Pensam que nestas viagens tipo Porto Alegre-Manaus-Porto Alegre fico a ver filmes no avião?

Nada, minha diversão é outra.

Dando sequência à lista de livros lidos no primeiro semestre, segue essa parte 2.

Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais

Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais foi escrito por Jaron Lanier. Considerado por muitos como o pai da realidade virtual, ele massacra o leitor com dez motivos para você saltar fora.

Se você pensa que ele é um sujeito de paletó e gravata ou mesmo, camiseta azul como o dono do Facebook, se engana. Veja os dreads da fera no seu site oficial.

Algumas explicações:

  • as redes sociais influenciam a verdade, ao apresentar manipulações dela no seu aplicativo;
  • deixam você infeliz (tudo lá é legal, maravilhoso se comparado com o que você vive, algo desestimulante para sua autoestima);
  • elas viciam você e destroem seu livre-arbí­trio (você pensa que é livre, mas elas deixam decidir o que elas querem) – muita gente nem conseguia descolar do Candy Crush, apesar de pensar que poderiam;
  • direcionamento de comportamento;
  • promovem discórdia, apresentando artigos e posts que fabricam sua irritação (vide recentes eleições) e…

PQP, leia e compreenda o motivo que William Bonner já caiu fora. E eu, em breve.

Carpe Diem

Roman Krznaric, historiador australiano escreveu Carpe Diem. Essa expressão, em latim, foi pronunciada pelo poeta romano Horácio. Traduzindo, seria algo como “viva o dia”.

Porém, a sociedade de consumo transformou a expressão. Deveria ser algo como “JUST DO IT” e virou “JUST BUY IT” (que, na real, é a mensagem por trás do slogan da Nike, hehe).

Os sequestradores de uma vida mais atraente são:

  1. Culto da eficiência – tem gente que não consegue ficar no aeroporto sem desplugar do notebook. Despreza a oportunidade de ver toda aquela fauna humana transitando e até mesmo curtir esse momento.
  2. Simplesmente compre – hoje boa parte do pessoal, em horas de descanso, vai ao shopping curtir a vida. Chamar a galera pra uma partida de sinuca, tomar um chopp no boteco ou coisas assim dão trabalho e correm o risco de uma recusa. Então, às compras!!!!
  3. Simplesmente assista – à noite, as pessoas chegam em casa e se conectam com a TV e dá-lhe séries. Ou novela. Nem pensar um carteado com a esposa, fazer planos de viagens (se bem que na recessão isso é bem difí­cil), apreciar a vizinhança etc. E o que dizer do futebol que agora tem domingo 11:00, à tarde, segunda à noite, terça-feira (Libertadores) e preenche a grade inteira pros “machos” que detestam novelas ou séries.
  4. Ilusão da escolha – Em decorrência dos três itens anteriores, nossas escolhas diminuí­ram em alguns dos domí­nios mais vitais, desapareceram ou foram manipuladas e banalizadas, reduzindo-se à insignificância.

Cuide dos pais antes que seja tarde

Cuide dos pais antes que seja tarde é do poeta Carpinejar, nome real do Fabrí­cio Carpi Nejar, cria de Carlos Nejar e Maria Carpi, ambos poetas também.

O livro é uma ode a ter mais atenção com o pais.

Ele tem 46 anos, eu 58. Parece que somente em uma determinada idade da vida – quando nossos pais têm seja 70-80 – é que bate uma preocupação na gente que logo, logo essa turma vai embora da face da terra.

Leia um trecho e entenderá: “Os pais diminuem de tamanho, arqueiam as costas, para serem os nossos bebês. Eu já posso dar colo para a mãe, ela já cabe em meu peito, ela já entra no berço dos braços, ela já pode morar em meu ventre, ela não tem idade porque se misturou à minha vida.

Gestão do conhecimento em serviços de TI

Arrá, achou que eram só livros genéricos, é?!

Gestão do conhecimento em serviços de TI é obra do diretor da empresa Qualitor – conhecida fabricante de software para gerenciamento de serviços de TI – Juliano Statdobler.

O embasamento teórico que Juliano explora é da metodologia KCS. Ecs, eu não gosto. Mas respeito e sei quem tenha ótimos frutos adotando a mesma.

Essa obra é meio livro-texto (daqueles usados em faculdades para esmiuçar um tema por ser bem didático e completo), meio livro prático, pois contempla passos para alcançar uma boa organização do conhecimento dentro do departamento.

Pra quem deseja entender KCS, é muito melhor ler o livro do que fazer qualquer curso, na minha opinião.

O livro você tem ele em mãos sempre que precisar retornar para esclarecer dúvidas. Além do mais, ele foi “pensado”.

Quando escrevo isso, quero dizer que o Juliano escolhe as palavras certas para evitar confusões (é notório isso pra mim que também sou escritor).

Vale! E tem mais: é gaúcho como eu, tchê!

Heróis, deuses e monstros da mitologia grega

Esse livro foi escrito por Bernard Evslin (que sobrenome, bah!).

O que me agradou no tí­tulo foram os “monstros”, até porque dos deuses estamos carecas de saber.

Obviamente, você sabe que mitos são “relatos fantásticos de tradição oral e geralmente protagonizado por seres que encarnam as forças da natureza e os aspectos gerais da condição humana“.

Entendeu? Entendeu? Eles representam comportamentos humanos.

Mas tem outros lá, como o Pigmaleão que se apaixonou por sua própria obra, uma estátua.

Quantos gestores de Help Desk não o imitaram? Criam softwares para registrar chamados e depois de anos, não conseguem abrir mão por um software pronto, de mercado, estável e tudo o mais porquê…

São apaixonados por suas obras!!!

Histórias não (ou mal) contadas da Primeira Guerra Mundial

Histórias não (ou mal) contadas da Primeira Guerra Mundial é do Rodrigo Trespach, brasileiro, claro. E gaúcho, pois olha, que cohencidência.

Apresenta os bastidores de tudo que aconteceu antes e durante essa guerra, as relações de parentesco (todo mundo da realeza de vários paí­ses era primo, neto, filho, etc. de todo mundo, haha), como a guerra começou.

Aliás, Francisco Ferdinando era o prí­ncipe que ia renunciar a tudo para se casar com sua amada e escapou de um atentado a bomba na capital da antiga Bósnia-Herzegovina.

Mas seu motorista, em pânico, foi pelo caminhado errado e o motor do carro apagou. E nem era um Chevette! Além do mais, não tinha marcha-a-ré e, putz, daí­ é muita coisa junta pra escapar de tiros à queima roupa.

E depois o rolo todo começou.

Histórias não (ou mal) contadas da Segunda Guerra Mundial

Bem, quem lê o primeiro e é atraí­do pela leitura fácil que o Rodrigo nos oferece, acaba lendo este segundo volume num vupt.

Histórias não (ou mal) contadas da Segunda Guerra Mundial pega o perí­odo seguinte e explica como:

  • Hitler chegou lá
  • vários generais eram contra ele (e se ferraram)
  • judeus lutaram no exército alemão
  • a Suí­ça lucrou – muito ”  com a guerra, justo ela, tão queridinha
  • o momento que os EUA chegaram juntos no pedaço
  • as personalidades e suas idiossincrasias (caracterí­stica comportamental peculiar a um grupo ou a uma pessoa) e muito mais

A mente influente

A mente influente é da israelense Tali Sharot, professora de neurociência cognitiva em Londres. Bem, com esse tí­tulo já me basta pra acreditar nela.

Leia trecho da sinopse do livro e veja se aproveita esse conhecimento no seu departamento de Service Desk:

Sharot escreve, por exemplo, sobre o surpreendente fato de que apenas 39% dos funcionários de hospitais lavam as mãos corretamente. Um estudo descobriu que colocá-los sob câmeras de vigilância não melhorou o quadro, mas instalar um placar digital comparando quantos seguiam corretamente o protocolo em cada turno aumentou a observância das regras para 90%“.

Gamification! Gamification!

Já compra meu livro de inhapa também, Gamification em Help Desk e Service Desk.

Tá, vamos ao último que você precisa trabalhar.

A sorte segue a coragem

A sorte segue a coragem é do Mario Cortella, todos o conhecem.

Todo mundo já usou algumas dessas justificativas para o insucesso:

  • Eu tento, tento e não funciona
  • Não tenho sorte
  • Não dou pro negócio
  • Por mais que eu ande, não saio do lugar
  • Não fico fazendo marketing pessoal

Parou, parou! O livro explica que tem que ter mais alguma coisa.

É escrito em formato de artigos curtos, tipo pensamentos um pouco mais aclarados o que ajuda a compreender melhor o conceito e a ideia que o Mario nos passar.

Formação do Analista de Help Desk e Service Desk

Aliás, não está na hora de me levar para chacoalhar sua equipe de suporte técnico?

Ou acha que de um dia para outro eles acordarão mais competentes, compreendendo o sentido de manter uma base de conhecimento, registrar chamados, não serem mais tão lacônicos (diretos) ao transmitirem más notí­cias ao cliente, e outros conhecimentos que, através de exercí­cios de dinâmica de grupo, eu transmito tão bem?

Veja nestas fotos minha experiência em treinamento e aqui os preços, afinal eu não olho o tamanho da sua empresa pra dizer quanto cobrarei.

Porém, lembro que como bairrista que sou, empresas gaúchas contam com 50% de desconto.

Então vamos lá, aguardo seu contato.

Abrazon

EL CO

 

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