Amor incondicional – o marco dos 60′

É curioso como são os seres humanos.

Meu pai sempre foi um sujeito agressivo (mas não violento, não confunda as coisas), competitivo, ordinário até.

Como o fruto não cai longe da árvore, hahaha, eu também.

Porém, quando chegou na idade dos 60′, alguma coisa aconteceu.

Ele virou meigo, carinhoso, paciente e mais um monte de qualidades positivas.

Sabíamos que aquele trator ainda existia dentro dele, mas suas ações e falas sempre pareciam de um monge e não de alguém que saiu de casa aos 14 anos, passou fome (blá blá blá), casou, criou 5 filhos e ainda tinha patrimônio — e o símbolo era 2 carros do ano.

Clique chegou

Deu-me esse clique também há um ano e meio.

Tenho um amor incondicional por muita gente (nem vou citar os mais próximos, a família):

  • Meus amigos que me acompanham desde o jardim da infância. Por esse grupo de 7 amigos, paro tudo, ajeito/faço site deles, fico sem dinheiro, proporciono festa de Pessach e outras demonstrações de amor e caminho.
  • Por amigos que brigaram comigo por causa do meu voto no recente páreo Lula x Bolsonaro. Há meses não falam comigo, mas se me pedirem algo — meu carro emprestado para uma viagem de 6.000 km —, me desmancho feito uma geleia e ainda encho o tanque com combustível.
  • Tenho inimigos no ambiente profissional. Vários são até haters (exato, não são concorrentes, ultrapassaram esse ponto). Uns não concordam com meus textos, outros me prejudicaram em algum momento profissional. Se me pedirem ajuda, entrego o ouro e ainda ajudo a carregar.
  • Tenho amigos profissionais, concorrentes até. Por esses compro ouro e entrego, hehe.
  • meus sobrinhos, toda a turma que já fez algum curso comigo, online ou presencial. Esses sabem que têm churrasco free aqui na estância, além de prioridade 1 no acesso ao tio para dúvidas, ajuda etc. Alguns até abusam, mas tio é pra isso mesmo, até pra impor limites e ajudar.
  • E tem meu guru, que visceralmente discorda de tudo que escrevo. Esse, em cada réplica que escreve, joga gasolina na minha raiva enterrada e caminho 5 km depois do expediente pra dar vazão a essa emoção. Ele eu amo de paixão por que me ajuda a ver o outro lado — independentemente da forma como escreva — e tenho um transatlântico de saudades de abraçá-lo e ficar conversando, apesar dele se recusar a fazer videoconferência e usar o modo “apagar logo” no Whatsapp (gurus podem, senão não o seriam, precisam de alguma excentricidade).

Mas sim, tem aqueles dos quais fico distante.

Tóxicos. Como o advogado, colega de adolescência, que me roubou 3x. Eu não acreditava, incrédulo, e ele aprontava de novo. Esse minha sogra esconjurou de tudo quanto é forma possível, kkk. E aqui em casa a gente fez um curso online de bonequinhos de vodu.

Abrazon

Sexta meiga

EL CO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *