BI e pérola aos porcos

Hermes Freitas, uma das autoridades em Business Intelligence do Brasil, palestra na minha turma de administração na ESADE

Dando prosseguimento ao meu espí­rito de aproximar os alunos de administração e contabilidade com o mercado profissional, sexta-feira passada levei outro emérito profissional da área de TI: Hermes Freitas.

A fera foi sócio-fundador e diretor presidente da www.SADIG.com.br por mais de 20 anos. Que é uma das potências na área, desenvolvendo aplicações especí­ficas para esse setor de Business Intelligence. Penalty, Ferramentas Gerais, Vigor e Nutrela foram empresas assessoradas por eles. Depois se tornou meu concorrente, sendo diretor da www.IVIRTUA.com.br, onde ficou por três anos. Agora faz um voo solo aproveitando toda essa bagagem de conhecimento.

Sob os apupos do comí­cio realizado pela Dilma Roussef e o Lula – no exato momento em que o Hermes foi apresentado ouviam-se dezenas de estouros de fogos de artí­ficio -, o palestrante precisou de calma e paciência por mais de 10 minutos aguardando o encerramento da barulheira, hehe.

Da aula

E lá estava aquela plateia feliz, pois recebera os resultados da prova em que  grande maioria tirou notas de 7 para cima. Bom, hein?!

A condução do papo do Hermes foi bem informal. E tem que ser. Que é pra mobilizar essa gurizada para um assunto tão importante como esse. Afinal, eles escolheram a profissão de administradores e não frente de caixa ou vendedor.

Numa feliz analogia, o palestrante comparou o exército com uma empresa.

Os dados operacionais são aqueles geridos pelos soldados na frente de batalha. Vai pra esquerda, atira no cara lá na campana etc. Se errar, pode tentar novamente. Os capitães estão em um ní­vel tático, vendo o que os soldados realizam e interferindo diretamente.

Mas os generais estão em um ní­vel estratégico, lá em cima. Qualquer erro, pode conduzir milhares de homens para um pântano. Ou seja, não podem errar!

Dos benefí­cios de um sistema de BI

Hermes demonstrou como os dados podem ser recuperados de tudo quanto é canto para montar uma “data warehouse”. Ou seja, dados arrumadinhos para serem pesquisados. Sobre eles operam aplicativos que permitem aos gestores realizarem perguntas as mais variadas. E obterem as respostas!

O palestrante comentou que uma “data warehouse” são respostas à espera de perguntas.

– Qual o vendedor que vendeu mais notas fiscais acima de R$ 1.000 para cidades do norte do estado?

Para responder algo assim sem uma plataforma de Business Intelligence, seria simplesmente o caos nas empresas. Como geralmente é quando elas não dispõem de algo parecido. O dono pede algo e é aquele corre-corre, trabalha no domingo, feriado, à noite para tentar consolidar tudo.

Eu nem arrisco uma relação com a vida dos gestores de suporte técnico. Elas são ilimitadas. Porém pouca gente consegue executar o operacional, quanto mais ir a ní­vel estratégico. Mas vamos chegar lá!

Das pérolas aos porcos

Esse é um ditado popular muito comum que expressa a ideia de ofertar algo valioso para alguém que não reconhece tal valor. Se você jogar pérolas aos porcos, eles simplesmente as comerão.

Tal comparação foi explorada por Hermes. Não adianta ter a melhor plataforma de BI se as pessoas não estiverem preparadas para extrair o máximo (ou o mí­nimo?) dela. O ser humano continua sendo o item mais importante em todo esse processo!!!

Mais algumas imagens

Hermes aguardando na sala dos professores

Palestrante desempenhando

Hermes sendo consultado pelos alunos (as)

Abraços

EL Cohen

Notí­cia de ontem, fresquinha:

Perceba a importância e atualidade do assunto.

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