Gamification bacaninha

O tí­tulo seria “Gamification oba-oba”, mas não seria educado de minha parte. Grosseiro até. Mas verdadeiro.

(Robertinho, não escreva isso. A chefe ficará brava. Apague. Ou risque.)

OK, vamos lá.

Gamification é uma (nem tão) nova forma de motivar e engajar o pessoal.

Claro, existem fatores intrí­nsecos – aqueles que vêm de dentro e independem de motivações externas – que desdenham incentivos de terceiros. São, entre eles, a vontade de crescer profissionalmente, o desejo de realizar algo grande e/ou importante e assim por diante. Existem diversos.

Mas um gestor de suporte técnico não pode esperar que todos os colaboradores sejam providos de tais sentimentos.

Alguns estão lá para pagar a faculdade de Letras ou Psicologia (hey, nada contra! Aqui em casa tá lotado de psi*). Outros esperam a oportunidade de saltar para outra área de TI dentro (ou fora) da própria empresa e assim vai. Ou seja, nem todo mundo vem imbuí­do de motivações intrí­nsecas.

Por outro lado, examinando um contexto moderno, quase todo mundo envolve-se nalgum tipo de game (mesmo às escondidas). No ambiente digital ou não (futebol ou vareta – se não sabe o que é vareta assista esse ví­deo – com o filho, afilhado e assim por diante).

E nada mais natural do que trazer esses mecanismos de jogos para o ambiente de trabalho, pois a turma já está habituada a algum tipo de competição (contra outros ou contra seus próprios resultados anteriores), conquista de pontos, desafios, novas tentativas, diversão e outros aspectos.

Mas…

Uma empresa não deve iniciar um projeto de Gamification por que deseja estar na “onda” ou na “moda”.

É um erro. É um desperdí­cio de recursos, sejam eles de tempo dos envolvidos, de grana investida na premiação, na tecnologia adotada e assim por diante.

Prontamente as empresas desenvolvedoras de plataformas para Help Desk, Service Desk e Suporte Técnico perceberam tal tendência no mercado. E estão incorporando funcionalidades para permitir tais projetos de Gamification nas áreas de atendimento.

Não o fizessem, perderiam oportunidades interessantes nos locais empenhados num projeto desse tipo.

Mas… (é o segundo deles, dos “mas”)

Esparramam-se na internet iniciativas das mais variadas.

Eu não tenho nada com isso. Mas se você me lê, pode querer algum tipo de avaliação dessas ações.

E o que preciso dizer é:

Tudo começa com o quê a empresa almeja com o projeto de Gamification. Que resultados pretende.

Num workshop de Gamification que organizei há algum tempo, temos um exemplo esplêndido do Marcelo Santos da VR Software.

Leia o slide abaixo:

O negócio tinha interesses claros com o projeto. Aumentar o faturamento na base instalada vendendo:

  • treinamento para os usuários
  • consultoria de regras de negócio
  • licenças do BI

Para isso o projeto de Gamification foi criado.

E para isso, obrigatoriamente, métricas passaram a ser acompanhadas para ver se o jogo produzia os resultados esperados.

Mas (terceiro deles)…

Os resultados precisam ser tangí­veis para o negócio.

Ele investe uma grana e ao final do projeto (se ele tiver final), analisa quanto rendeu a iniciativa e se valeu a pena ou não.

Todos os resultados devem ser tangí­veis.

Não é uma boa expressão, pois tangí­vel é “um adjetivo de algo que se pode tanger, tocar; sensí­vel, tocável”.

E seu antônimo borboleteia pela mesma seara.

Mas no seu sentido figurado encontra o que tanto o mercado corporativo gosta para escapulir de métricas: “algo que que não é suficientemente claro ou definido para ser percebido ou entendido; que elude a percepção ou o entendimento“.

Todo projeto de Gamification deve ter resultados mensuráveis.

Eu não sou contra donos de empresas de tecnologia criarem projetos de Gamification do jeito que quiserem e com resultados “intangí­veis”. Cada um faz o que quer com seu dinheiro (podia contratar meus cursos 😔😔).

Só que borboleta não é dobradiça. A saúde financeira de sua empresa agradece o projeto que explique de forma concreta o ROI envolvido.

Ao menos aqui em casa, a chefe sempre diz: “Onde está o dinheiro?”.

E o curioso: ela nunca leu as colunas do meu guru Ricardo Mansur, haha.

Faz parte… Você se envolver com pessoas que lhe complementem.

Curso de Gestão de Serviços de março de 2021

Como avisei diversas vezes, as vagas logo se esgotariam para o curso dos dias 24-25-26 de março.

Mas é errando que se aprende… (A lá fresca, esse Cohen adora um “mas”!)

Uma nova turma foi aberta para 12-13-14 de maio de 2021.

Visite www.4hd.com.br/calendario e se inscreva.

Sabe como é, são apenas 9 vagas.

Beijo nas gurias. Abraço nos guris.

E saúde!

EL CO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *