Cheio da prepotência, se ferrou… funcionário do TCE roda script e danifica dados!

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Aconteceu no TCE da Amazônia mais um caso de grande mancada

Leia o texto em Execução indevida de um script no PostgreSQL apaga 16,5 mil processos do TCE-AM

Resumo da ópera (ou tango) trágica

Alguém executou um script sobre a base oficial de dados do TCE AM. Ferrou com 16 mil processos.

[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]

16.000 é diferente de 10 ou 20.[/vc_column_text][vc_empty_space][vc_column_text]

Compreenda graficamente essa diferença:

Perderam o cargo – ao menos temporariamente – o diretor de TI e outros dois servidores. Além de serem obrigados a pagar os serviços de empresas especializadas para recuperação de dados, já que os backups, hehehe, estavam um tanto defasados.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Mas na boa, como evitar isso no futuro?

Claramente, evitando que as causas se repitam.

Ao menos é o que a turma da Gestão de Problemas pensaria.

Enquanto todo mundo da área de TI surfa (ou tenta surfar) a onda atual de Customer Success, os procedimentos básicos ficam à revelia e abandonados.

Vamos às causas, considerando que desconheço o que realmente se passou e provavelmente dificilmente descobriremos:

  • Ausência de prazos decentes para entrega de mudanças. Prazos estourados para entrega de nova versão, pressão por melhorias, necessidade de “realizações do mandato” no relatório anual (tanto do presidente quanto do diretor de TI), fizeram com que a pressa topasse com a soberba ali na esquina e mandasse ver no ENTER. Agora, quem nunca fez uma mancada dessas é por que vive numa caverna.
  • Ausência de backup. Onde diabos está uma coisa dessas, tão banal e simples? Por que não replicada na nuvem? Por que ela teria custos e exigiria licitação para isso? Onde estavam os processos para isentar de culpa o fator humano?
  • Ausência de escolha adequada de indiví­duos. Bem, uma das teorias de motivação que gosto – DISC – explica que existem pessoas que gostam de estabilidade e, se possí­vel, farão tudo igual sempre, pois isso as deixa tranquilas, pací­ficas e obedientes ao modus operandi. Cadê essa personalidade para cuidar do backup? E quantos colaboradores podem ter TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e estão a dar manutenção em bases de dados, em especial daquelas online e real time:
  • Ausência de três ambientes progressivos de mudança. Quando eu licenciei o Fireman (meu antigo software de Help Desk) para a Eletrobrás, algo que nos deixou irritadí­ssimos foi a necessidade de implantá-lo primeiro em ambiente de testes, depois em quase-produção e finalmente na base oficial. Eram três estágios, cada um mais rigoroso que o outro para evitar erros como estes. A governança da empresa na década de 2.000 já mandava ver e bem neste aspecto.
  • Ausência de processos estabelecidos. Claramente Deming já dizia que o importante não é procurar falhas nas pessoas, mas nos processos, para garantir que funcionem sempre bem. Processo é algo que o sujeito criativo interpreta de maneira inadequada e por isso carece de esclarecimento. Com processo, ele fica livre para criar, sabendo que o que deve ser feito, assim o está. Infelizmente, por falta de instrução, acha que o processo poda sua capacidade imaginativa e rebela-se contra a organização e burocracia impostas pelos processos. E a nhaca que se vê é essa.

Ah bão.

Se liga, mano ou sister.

Na lista acima, começa de baixo para cima, como prioridades de sua gestão.

Mais ainda: venha fazer o curso de Gestão de Serviços para Help Desk e Service Desk comigo dias 25-26-27 deste mês em Sampa.

Inscrições e as últimas três vagas aqui:

www.4hd.com.br/calendario

Abs

EL CO

1 comentário em “Cheio da prepotência, se ferrou… funcionário do TCE roda script e danifica dados!”

  1. Pingback: Gestor de suporte, você só chegará lá com… Gente! – 4HD Blog

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *