Telefonia móvel não pode terceirizar call center

Mudou o tipo de telefonia, segue tudo igual?

Em 2010 postei um artigo intitulado Telefonia fixa não pode terceirizar call center.

Dois anos depois, sai a mesma notí­cia sobre decisão do TST só que para telefonia móvel. No caso, a Claro.

Leia sobre a decisão no web site do UOL.

O que será das empresas que terceirizam essas atividades de call center? Os funcionários irão simplesmente mover-se de uma empresa (fornecedora) para a outra (cliente) ou vai ter muita pendenga ainda?

Farão um marketing melhor (segundo afirma Mansur) ou apenas trocarão os logotipos nos crachás (seria mais econômico, penso eu)?

Abraços,

EL Cohen

2 comentários em “Telefonia móvel não pode terceirizar call center”

  1. Prezado Bob,

    Basta olhar os números do balanço das empresas do setor de telecomunicações para perceber que elas poderiam estar ganhando muito dinheiro com a decisão de 2010. Exemplos triviais que são repetidos milhões de vezes todos anos mostram as origens das perdas e baixos lucros com o que estas empresas acham que é redução de custo. A única coisa menor é o lucro.

    No lançamento do tablet no Brasil eu liguei para a operadora e a tendende era incapaz de informar onde eu poderia comprar o produto dela. Aliás ela e varias outras que entraram no circuito por conta de infindáveis transferências de ligações desconheciam o que era um tablet. O mesmo caso aconteceu com o 3G mais no seu lançamento apesar da intensa campanha na mídia. Para provar que é um padrão basta ver o que acontece com o Cloud. Ligue e pergunte sobre como contratar e veja o tamanho do desafio. Isto não é um call center, é uma central de perda de dinheiro.

  2. Leis não resolvem se não há intenção, meu amigo tricolor do sul. Não há intensão, então não haverá mudança. Pode haver uma melhoria na comunicação e cobrança, mas este “pode” deveria estar em letras bem diminutas, tamanho 6. Não adianta mudar o dono, o problema é de decisão estratégica e a única forma de mudar estratégia de empresas é através da atuação dos agentes com regras de mercado. No Brasil, os agentes atuam ingerindo sobre a operação das empresas quando deveriam atuar no ambiente que lhes compete. Correndo o risco de ser confundido com mais um brado em meio aos pessimistas de plantão: Não vai funcionar.

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