Gestão do conhecimento… Hein?!

“Maximização da performance de sua equipe através do conhecimento” foi o evento organizado pelo HDI Brasil e patrocinado pela Premier TI e com conteúdo totalmente online

Hoje consegui concluir os dois ví­deos. Ambos estão no endereço abaixo:

www.premierit.com.br/evento_hdi_premierit

Confesso: tive que ter um yuta saco pra assistir ambos os ví­deos. Nada a ver com as palestras, mas com a necessidade de ficar grudado na telinha durante 77 minutos para uma palestra e outros 82 para o debate. Como é de meu interesse, comecei pelo último, hehehe. Mas descrevo-os em ordem cronológica:

O ciclo virtuoso e a gestão do conhecimento

Palestras a cargo de Nino Albano, do HDI Brasil, e Adilson Robes da SondaProcwork.

O Nino apresentou um preâmbulo do curso KCS do HDI (na verdade, um gancho para gestores se preocuparem como o assunto e fazerem o curso). E o Adilson um case relacionado ao tema.

A fera acima é o Nino. É um showman. Sujeito habilidoso para realizar apresentações. Imperdí­vel, se vale minha recomendação. Varia seu tom de voz, conta histórias (do mecânico; do juicer Wallita), integra a plateia com o tema. Tenho grande admiração por ele. Adicionalmente, a qualidade de imagem e som da transmissão são esplêndidos, o que faz parecer que estamos na mesma sala. Senti-me no fundão da mesma, hehe.

Nino iniciou apresentando o HDI e comentando que os treinamentos vindos do exterior são “localizados” (adaptados para o local) através da ajuda do “Strategic Advisory Board“. Representantes da indústria nacional que ajudam a abrasileirar os mesmos.

De alguma forma, não acreditei muito nisso, até mesmo pelo nome do organismo (em inglês?!). Adiante, outras manifestações de minha parte.

(Yeah, yeah, já me adianto e indico que o nome da minha empresa é 4HD, cujo significado é “For Help Desk“; porém todo nosso conteúdo é produzido no Brasil, já antecipando uma futura exportação aos EUA, hehe)

Eu fiquei confuso com o teor da palestra. Embananei-me pelo caminho e, sei lá, talvez cansado e trabalhando numa segunda-feira de feriadão, perdi o foco da mensagem.

Um dos aspectos enunciados:

Do que adianta, segundo o palestrante, a equipe buscar um objetivo em comum se o mesmo não for do interesse de cada pessoa integrante do time? Katzo, eu não concordo com tal afirmação. Aliás, a própria Patricia – psicóloga convidada para o debate – comentou que ela queria mesmo era a grana para se manter na faculdade enquanto trabalhava no call center.

Opa… Vamos abrir uns parentêses: minha iniciativa aqui é quase como botar a bunda na janela. Posso despertar irritações nas pessoas. Porém, se formos mais adiante e pensar que o questionamento pode ser uma forma de todos evoluirmos, da comunidade progredir com benefí­cio geral, talvez não sejam tão ruins meus comentários. E é claro, muitos deles podem estar redondamente errados.

Como escreve Humberto Mariotti em seu livro Pensando Diferente:

“Convém não aceitar passiva e incondicionalmente o que dizem as pessoas que William Hudson chama de ‘mitos públicos’ e Nelson Rodrigues chama de as ‘unanimidades’: governantes, polí­ticos, sacerdotes e equivalentes, especialistas e intelectuais diversos.”

E mesmo aqueles que não são nada disso, como eu, hehe.

Retornando da minha subliminar evasiva, Nino explica que o profissional deve avaliar seu valor para o negócio. De uma maneira bem simples: se eu não estivesse aqui, o seria da empresa e suas metas?

Uma boa história narrada pelo Nino para explificar a definição de serviço (uma atividade que se toma de um parceiro por que não se sabe como fazer, ou não se quer ou não se pode):

Eu levo meu carro ao mecânico e não quero saber de muitas explicações. Só quanto tempo levará para consertar e seu custo.”

Progredindo para nossa área: falar com o diretor sobre FCR (First Call Resolution) é piada. Precisamos mostrar como maximizamos o investimento na tecnologia. Através de pessoas.

A essência da TI, segundo Nino, é administrar de maneira segura e í­ntegra a informação.

Curiosamente, ele não falou conhecimento. Seria um bom gancho, hehe.

Lá pelas tantas ele mostra um slide que manifestava sobre como a TI se tornara um bichinho esquisito, por se expressar  num idioma incompreensí­vel pelos usuários.

E – ato falho – desandou a comentar sobre OLA, SLA e CIO. Ora pois, dá sustentação ao linguajar hermético (fechado) a que se referiu e reclamou alguns minutos antes.

Bom, o assunto é exteeeeeeeeeeeeeeeeeeenso pra caramba e continuarei noutro artigo.

Por enquanto, vá se preparando para me encontrar na semana que vem, em Belo Horizonte, no Help Desk Day organizado pela Assespro MG.

Abrazon que amanhã é feriado.

EL Cohen

2 comentários em “Gestão do conhecimento… Hein?!”

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