Se liga, brô: seu emprego já era!

Charles Handy, o Peter Drucker da Europa, explica o que acontecerá com os empregos no futuro

Revendo anotações e sublinhados do meu exemplar “O elefante e a pulga“, recordei de um assunto (recorrente) que tivemos no encontro em Sampa da lista ITSMF_BR do Yahoo.

Profissionais desabafavam sobre os baixos salários em nossa área de suporte técnico, a competição desregrada, a “necessidade” de certificações etc. (você conhece tão bem quanto eu esse mundo).

Achei interessante reproduzir trecho do capí­tulo 1 deste livro do Charles:

Contei aos descrentes sobre o ex-gerente de conta publicitária de 48 anos que se queixava comigo de que não havia mais nenhum emprego no preconceituoso mundo da publicidade para pessoas da idade dele. Enquanto conversávamos, o eletricista que estava consertando a fiação da minha casa se aproximou de onde estávamos para dizer que voltaria, mas que o serviço todo levaria ainda uma semana para ser concluí­do. “Desculpe-me”, disse ele, ao ver a decepção estampada no meu rosto, “mas tenho muitos chamados para atender no momento”.

“Isso já é o futuro”, eu disse para o executivo publicitário, “vários serviços, como o desse eletricista, trazendo clientes para o trabalhador independente, mas cada vez menos empregos como o seu, no qual você vende seu tempo com antecedência, geralmente durante anos, a uma organização”.

E lá adiante, noutro capí­tulo, uma frase inabalável:

“Teremos que aprender a aceitar o inevitável e não ignorá-lo, nem ficarmos exageradamente apaixonados por ele.”

Preciso dizer mais?

A questão é: agora que leu esse artigo, o que vai fazer a respeito?!

Abrazon, see you brothers and sisters!

EL Cohen

3 comentários em “Se liga, brô: seu emprego já era!”

  1. Tem seu ponto de razão sim. Utilizando o exemplo do “eletricista” na citação acima, cabe a nós atenderemos várias empresas. Coincidência ou não, justo na semana que integrei uma segunda atividade paralela ao meu trabalho, afinal, só de suporte e service desk eu não vou constituir e sustentar uma família em breve.
     
    Tentei em um emprego anterior aguardar o crescimento, uma nova função, mas ainda existem empresas que a Direção prefere o funcionário “amigo particular” do que quem gera resultados.
     
    Cabe a nós buscarmos alternativas!
     
     
    P.S.: Não li o e-mail sobre o encontro da lista ITSMF no Yahoo, mas espero ler antes e comparcer na próxima!

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