Grupo de Estudos ITIL-RS

Ontem à noite realizamos mais um encontro do Grupo de Estudos de ITIL no RS. Na PUC, conforme anunciado antes aqui no blog.

Pra ter uma idéia de como estava o clima no Rio Grande do Sul, veja uma foto ao MEIO-DIA na cidade de Caxias do Sul, a 100 kms de Porto Alegre, onde fiz uma rápida visita.

Frio (8 a 10 graus). E uma densa neblina ao MEIO DIA!

í? noite, na sede da PUC-RS, realizou-se o encontro do GE-ITIL-RS.

Um aspecto importante (e sutil) já se percebe pelo local: PUC.

Há uma universidade apoiando o evento e os estudos de ITIL. Aquele tão controvertido distanciamento academia-empresa mostra-se irreal, neste caso. A academia está junto das ações empresariais.

Abaixo “Procurando Wally“!

Estão aí­ Tiago, Francisco, Everton, Gerson, Katia, Viní­cius, Riboni, eu e um colega que não recordo o nome.

Realizamos um exercí­cio de dinâmica de grupo: consistia em dividir o pessoal em dois sub-grupos. Eu era um contratante e desejava estimular a competição entre ambos. Distribuí­ folhas A4 numeradas e eles precisavam organizar blocos de 1 a 5, em ordem descendente.

Sem planejar, tampouco conversar.

Num segundo momento permiti que planejassem a tarefa por cinco minutos antes de executá-la.

E a diferença de tempo foi brutal.

Caiu pela metade!

Responsabilidades bem definidas, passos da montagem bem claros para a equipe, etc. Nos cinco minutos que tiveram para definir o PROCESSO, obtiveram 50% de economia de tempo e aumento na qualidade.

Em seguida, um cí­rculo de cadeiras para debatermos (a melhor parte) as questões e sentimentos que surgiram:

  1. Com o processo bem definido, um membro da equipe pode ser tranquilamente substituí­do por um outro (isso dá margem para muita discussão… eu não quis polemizar com os aficcionados, mas… se não for trabalho intelectual, eu concordo).
  2. Tiago comentou as dificuldades que enfrenta para convencer a diretoria sobre a importância dos processos. Questionou ao grupo qual a solução. Sugestão recebida: persistência.
  3. Existe técnico que tem tudo na cabeça e realiza os serviços de maneira excelente. Ganhou a alcunha de artesão. Qual o problema? Só consegue fazer uma obra por vez e a empresa carece de várias. E quando ele não está, tudo pára.
  4. Riboni compartilhou constatações ao visitar uma empresa da área financeira: quase todas as atividades de TI estavam terceirizadas. Com boa qualidade. Por quê? Processos bem definidos, inclusive os de acompanhamento.
  5. Talvez seja melhor implantar ITIL no departamento sem nomeá-lo, para evitar o impacto junto aos refratários do conceito (fiz-me entender? Tem gente que se assusta com o nome ITIL, por que desconhece ou tem ranço. Assim, não crie o mostro e vá aplicando disciplinas e processos sem dizer que é ITIL).
  6. Everton comentou: quando trabalhava na infra-estrutura, possuí­a planilhas e documentação de grande parte dos processos, inclusive ciclo de vida do hardware. Quando passou para a área de desenvolvimento, acha que seu substituto não levou em frente a organização montada. Qual o risco para a empresa?
  7. Há uma idéia de que possam surgir “gestores de processos”. Não colocam a mão na massa diretamente, mas gerenciam, planejam e acompanham para que não descambem e para manter uma sinergia e visão geral.

Existem vários outros registros, mas…

Pra saber mais, tem ir nos eventos, hehehehe.

Só mamar não serve, tem que compartilhar também o conhecimento, experiência e pensamentos!

Abraços

El Cohen

 

 

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